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Suspeito de estupro virtual fazia vítimas escreverem codinome dele na própria pele com estilete, diz polícia

Caso foi registrado em Itacajá e policiais apreenderam material que seria de homem que tem 19 anos

Por G1 24/09/2024 15h21

Policiais civis de Itacajá, no norte do estado, cumpriram mandado de busca e apreensão contra um homem de 19 anos suspeito de cometer estupros virtuais contra mulheres com quem se relacionava pela internet. Além de ameaçar, ele fazia as vítimas escreverem o nome dele no próprio corpo com um estilete, segundo investigação.

Na manhã desta segunda-feira (23), foram apreendidos na casa do homem diversos equipamentos eletrônicos possivelmente usados para cometer os estupros virtuais. As vítimas, segundo a Polícia Civil, são do Tocantins e de outros estados. O nome do suspeito não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa dele.

Conforme o delegado Nilvaldo Antunes Siqueira, delegado-chefe da 51ª Delegacia de Itacajá, o homem buscava as vítimas por meio das redes sociais. Depois de fazer amizade e ganhar a confiança delas, conseguia entrar em um relacionamento amoroso pela internet.

No namoro, ele as fazia mandar fotos sem roupa, os chamados nudes, e vídeos íntimos. “De posse das mídias digitais, esse indivíduo, supostamente, passava a ameaçar as vítimas, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia e saciar seus desejos sexuais”, explicou o delegado.

Na casa dele foram encontrados aparelhos celulares e pendrives que muito contém material armazenado. Conforme a polícia, ele usava as fotos e vídeos íntimos supostamente para extorquir e ameaçar as vítimas.

Nas ameaças, segundo informou o delegado, ele ainda obrigava as vítimas a se cortarem usando um estilete, para marcar na pele delas o codinome virtual que ele usava na internet.

Outro indício dos crimes apontado na investigação é que o homem estaria participando de fóruns de compartilhamento de pornografia infantil e imagens de possíveis abusos sexuais.

“O material apreendido será periciado a fim de que a Polícia Civil possa identificar a procedência, bem como as vítimas”, completou o delegado.

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